sexta-feira, 18 de junho de 2010

A PASTORAL DA SOBRIEDADE

O que é a Pastoral
A Pastoral da Sobriedade é a ação concreta da Igreja na Prevenção e Recuperação da Dependência Química.




É uma ação pastoral conjunta que busca a integração entre todas as Pastorais, Movimentos, Comunidades Terapêuticas, Casas de Recuperação para, através da pedagogia de Jesus-Libertador, resgatar e reinserir os excluídos, propondo uma mudança de vida através da conversão.



Pastoral é uma atuação especial da Igreja, diante de um problema da sociedade, no momento em que ele se apresenta. É uma resposta da Igreja a uma problemática social.



Considerando que 25% da população brasileira está, direta ou indiretamente, ligada ao fenômeno das drogas, que cada vez mais cedo os adolescentes entram em contato com as drogas, carregando consigo, em média, quatro outras pessoas, chamadas de co-dependentes, membros da família e amigos, a Pastoral da Sobriedade capacita aqueles, que de alguma maneira, se identificam com a causa e desejam lutar pela vida, tornando-se um Agente da Pastoral da Sobriedade.





“A Igreja tem por missão transmitir a palavra do Evangelho que abre para a vida de Deus e de fazer descobrir o Cristo, Palavra de Vida, que oferece um caminho de crescimento humano e espiritual.



A exemplo de seu Senhor, e solidário com seus irmãos na humanidade, a Igreja vem em socorro dos menores e dos mais fracos, cuidando daqueles que estão feridos, fortalecendo aqueles que estão doentes, reforçando a promoção pessoal de cada um.







Por isso, às famílias tocadas pela provação, quero dizer: - - Não se desesperem! - - Ao contrário, - - rezem comigo, - - para que se multipliquem esses bons samaritanos que atuam na estrutura pública. Bem como os grupos de voluntariado, entre os cidadãos comuns e os responsáveis pelo povo, e que se forme assim uma frente compacta que se empenhe sempre mais não só na Prevenção e na Recuperação dos toxicodependentes, como também em denunciar e perseguir legalmente os traficantes da morte e em desbaratar as redes de desagregação moral e social”.







João Paulo II







DESAFIO





"Frente a esse flagelo da droga que assola direta ou indiretamente quase 100 milhões de brasileiros, que há muito tempo vem escravizando tirando a dignidade e a consciência de muitos dependentes e desestruturando seus familiares "co-dependentes", nós como Igreja, nos omitimos.



Sabemos que no Brasil já existem muitos trabalhos de Prevenção e Recuperação em dependência química, agradecemos a Deus por eles!

Agora porém, pela graça de Deus e inspirados pelo Espírito Santo, Dom Irineu Danelon e os Bispos do Brasil, na 36ª Assembléia, em Itaici/98, profeticamente e com a certeza absoluta de defender a vida – "Vida plena e em abundância" Jo 10,10 – a proposta de Jesus Cristo – corajosamente aprovaram a criação da Pastoral da Sobriedade para que em nossa Igreja tenhamos uma ação concreta e organizada com 5 frentes de atuação: Prevenção, Intervenção, Reinserção familiar e social e Atuação Política. E para não termos mais, apenas um discurso vazio ou oferecemos uma salinha para alguns se reunirem anonimamente, mas sim, nos comprometermos na prevenção e na recuperação dos dependentes químicos e de seus familiares, com o Grupo de Auto-ajuda, através de reuniões semanais vivenciando os 12 Passos da Pastoral da Sobriedade, fundamentados e baseados no Evangelho e na doutrina da Igreja.Como Igreja viemos para somar com todas as iniciativas já existentes nesta área. Queremos trabalhar em conjunto, principalmente na Prevenção e Atuação Política.



Prevenir é a nossa prioridade. E a eficácia da Prevenção vai depender da boa articulação política de cada Diocese, Paróquia com todas as forças vivas da sociedade, forças essas que juntas querem promover a Vida.



Devemos e precisamos trabalhar em parceria com tudo e com todos que são a favor do resgate da dignidade, da auto-estima de cada dependente químico e de seus familiares. Como Igreja, a exemplo de nosso Mestre Jesus, a Pastoral da Sobriedade, unindo-se a todas as Pastorais Sociais e Movimentos comprometidos com o Projeto de Jesus Cristo-Libertador, queremos fazer dos excluídos os nossos preferidos.



Se somos cristãos e podemos ajudar a libertar um dependente químico, é de fundamental importância que este conheça o verdadeiro libertador – Jesus Cristo – e não ser apenas um Ser Superior, evangelizando-o, ou melhor dizendo, revangelizando-o junto com seus familiares para que todos se ajudem mutuamente, pois onde há um dependente químico na família, todos patologicamente contribuem, consciente ou inconsciente para esse mal. Por isso a Pastoral da Sobriedade trabalha não só o dependente químico mas quer atingir também os co-dependentes, os familiares. O trabalho da Pastoral da Sobriedade acontece de forma sistêmica, envolve o dependente químico, seus familiares e amigos, engajando-os comunidade a qual pertencem.Nós responsáveis pela Formação, Capacitação, Treinamento e Implantação dos Grupos de Auto-Ajuda da Pastoral da Sobriedade nas Dioceses, Paróquias e Comunidades trabalhamos dentro das Diretrizes de Evangelização do Projeto do Novo Milênio.



A Pastoral da Sobriedade é uma atuação especial em resposta a um problema social, dirigida pelos pastores e em comunhão com toda a doutrina da Igreja. O único pastor da Igreja. O único pastor é Jesus Cristo. Nós todos somos participantes desse pastoreio.



O agente da pastoral da Sobriedade deve estar aberto ao diálogo, disponível para o serviço e em sobriedade. Ser testemunha viva em sua comunidade, participar de todo o projeto paroquial e jamais agir isoladamente, tendo presente que o primeiro motivador e coordenador na paróquia é o padre, junto com o CPP.



Perseverando na comunhão queremos viver em Cristo, promovendo a vida e a união fraterna entre os irmãos; partilhando, na vivência solidária, tudo o que temos, sabemos e somos.

A você que é ou vai se tornar um Agente da Pastoral da Sobriedade e também a todos aqueles que já estão no Projeto de Jesus, Este um dia lhe dirá:



"Vinde benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparado desde antes da criação do mundo; porque tive fome e me destes de comer, tive sede e me destes de beber, era peregrino e me acolhestes, estava nu e me vestistes, enfermo e me visitastes, estava na prisão ... era dependente químico ... e viestes a mim".



A você, meu irmão no sacerdócio, rogo a Deus, vendo essa realidade, esse flagelo das drogas, que também está em sua paróquia, que possamos concretamente nos articular para combater esse mal.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Páscoa no Judaísmo e A PÁSCOA JUDAICA

Pascoa no Judaísmo



Segundo a Bíblia(livro do Êxodo),Deus lançou 10 Pragas sobre o Egito.Na ultima delas


(Êxodo CAP 12), disse Deus que todos os primogénitos egípcios seriam exterminados ( com a passagem do anjo da morte por sobre sua casas), mas os de Israel seriam poupados. Para isso, o povo de Israel deveria imolar um cordeiro, passar o sangue do cordeiro imolado dobre as portas de suas casas, e Deus passaria por elas sem ferir seus primogénitos. Todos os demais primogênitos do Egito mortos, do filho do Faraó aos filhos dos prisioneiros. Isso causou intenso clamor dentre o povo egípcio, que culminou com a desição do Faraó de libertar o povo de Israel , dando inicio ao Êxodo de Israel para a Terra Prometida.






A Bíblia judaica institui a celebração da Pascoa em Êxodo 12, 14: conservais a memoria daquele dia, celebrando-o como uma festa em honrra do senhor: Fareis isto de gearação em geração, poi é uma instituição perpétua.


A Páscoa Judaica


A Pascoa judaica é chamada de pessach, que significa libertação e lembra o episódio do Eôxodo quando os Judeus eram escravos no Egito. É a festa mais importante, onde comemora-se a liberdade judaica, permitindo a sobrevivência desse povo por longos séculos através dos ritos.


A pessach é uma festa tipicamente familiar. No dia anterior á celebração faz-se uma profunda limpeza na casa, procurando não deixar nada de fermentado queima-se o lixo para ensinar as novas gerações, que so é permitido comer pães ázimos, seguindo a prescrição do livro do Êxodo. A cabala ensina que o fermento representa as imperfeições morais e as tedências negativas do homem. Da mesma forma que a massa fermentada enche-se de ar e cresce, assim também é o homem que se enche de vaidade, vazios. O pão ázimo também lembra os judeus a pressa que seus antepassados tiveram que lutar pela sua saída do Egito.
No Por-do-Sol, rem inicio a festa,que consiste numa ceia chamada seder palavra que significa ordem, porque ela se desenvolve, segundo um ritual secular. Na ceia, é lembrada a libertação do povo da escravidão no Egito, transmitindo a importância dessa memória numa catequese que se refere a história do povo judaico.
A cerimonia inicia-se com a bênção do vinho ou Kidush, que se bebe enquanto uma criança rituais sobre o sentido de pessach. As respostas são dadas pelo chefe da família enquantos os alimentos são colocados na mesa: o pão ázimo, as ervas amargas, o cordeiro assado e um ovo que representa a destruição do templo de Jerusalém.
Na refeição são tomadas quatro taças de vinho. Após a refeição as crianças procuram a sobremesa ou afikoman´que é escondida pelo pai no início da cerimonia. O doce é distribuído para os presentes na celebração, que depois não poderam comer nada sólido até o fim da noite. Depois, vem a benção de ação de graças e é tomada mais uma taça de vinho, que é dedicada ao profeta Elias.
O final da Celebração do seder é apresentada uma série de cancões e melodias, na qual a ultima é denominada "No ano que vem em Jerusalém" que é voto de esperança que expressa o está no coração de todo judeu: que se restabeleça o Reino de Deus e que Jerusalém seja o simbolo, mesmo icompleto, da vida nos tempos messiânicos.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Pastoral da Sobreedade


A Pastoral Sobriedade é uma ação concreta da Igreja que evangeliza pela busca da sobriedadecomo um modo de vida.Pela Terapia do Amor trata todo e qualquer tipo de

depência.Propõe mudança.Valoriza a pessoa humana.